No duelo entre Corinthians e Santos, pela primeira fase do Campeonato Paulista, Neymar pouco produziu graças a Cristian. Logo aos sete minutos, o marcador desferiu um tapa no rosto do novo xodó do Peixe, que nada fez em campo depois daquilo.

Volante tentou e conseguiu intimidar a revelação santista no clássico da primeira fase e diz que marcação continuará forte na decisão

Agora na final, o corintiano promete a mesma pegada, sem dar espaços a qualquer atacante rival.

- Vou marcar como sempre marquei. O Neymar é um jogador de qualidade e tem que usar esse dom. Se parar de driblar, vai ficar um jogador comum. Não podemos dar espaço para ele ou para qualquer outro do Santos – afirmou.

Constrangido, Cristian se esquivou das perguntas sobre o lance pela primeira fase. Apesar de as câmeras terem flagrado o lance, ele nega a agressão. O árbitro Rodrigo Martins Cintra também não viu e sequer aplicou cartão amarelo.

- Não fiz nada. Nós ganhamos o jogo – resumiu.

O volante, entretanto, admitiu que tudo o que puder desequilibrar o adversário deve ser utilizado, sobretudo em uma decisão. No último sábado, o zagueiro Domingos, do Santos, provocou e conseguiu a expulsão de Diego Souza, do Palmeiras, no jogo que sacramentou a ida do Peixe à final.

- Vale tudo. Você está defendendo seu pão de cada dia. Mas é complicado. Quanto mais você fala, mais o adversário vai querer ir para cima – acrescentou.

Mas não é só Neymar que preocupa os corintianos. Para Cristian, Madson, Kléber Pereira e Paulo Henrique também merecem uma atenção especial pelo que apresentaram nas partidas contra o Palmeiras, pelas semifinais.

- É complicado marcar o Madson. Ele se movimenta muito. Quando você vê, ele está do outro lado do campo. O Ganso (apelido de Paulo Henrique) é inteligente e pode decidir a partida em um lance. O Kléber Pereira é um artilheiro nato – completou.