Os clubes brasileiro detem mais da metade de suas dívidas com o governo. Um estudo feito pela empresa de auditoria Casual Auditores, foi desenvolvido sobre as demonstrações financeiras dos clubes no últimos quatro anos.
Segundo a matéria publicada na Agência Brasil, último dia 9, os valorer tendem a crescer. O estudo mostra que somadas, o valor ultrapassa a casa dos R$ 2,4 bilhões em 2009. Em 2006 era de R$ 1,3 bilhão, correspondendo à 52% das dívidas fiscais, seguidas pelas divídas cível e trabalhista (25%) e empréstimos (23%).
Já no ano passado, essa dívida fiscal era de 57% do total (cerca de R$ 1,3 bilhão), seguida pelos empréstimos (23%) e cível e trabalhista (19%).
“O aumento se deve porque a principal dívida dos clubes é a fiscal, com o governo. São os impostos atrasados. O governo até criou uma loteria, a Timemania, que viria a angariar parte da receita da loteria para abater essas dívidas. Mas o fato é que a loteria não vingou porque as receitas não são grandes, o clube parcelou 100% de suas dívidas nessa Timemania - em 240 parcelas - e agora tem de honrá-las. E como o clube não paga, sob os passivos de impostos incidem uma variação da taxa Selic [taxa básica de juros do governo federal], que é alta, e mais uma multa. Então, a tendência é que os passivos continuem aumentando”, explicou Carlos Aragaki, um dos responsáveis pela estudo.
Dois clubes cariocas estão na ponta do ranking. O Fluminense liderava, ano passado, com R$ 319,7 milhões (R$ 162,2 milhões eram fiscais), seguido pelo Botafogo com R$ 301 milhões (R$ 152,7 milhões fiscais). Só que o Flamengo tem a maior dívida fiscal, em R$ 223,6 milhões.
Os maiores devedores, incluindo qualquer débito, segue com o Atlético-MG (R$ 293,4 milhões), Vasco (R$ 291 milhões), Flamengo (R$ 277,8 milhões), Santos (R$ 153,5 milhões), Internacional (R$ 142,9 milhões), Corinthians (R$ 128,6 milhões), Grêmio (R$ 126 milhões), São Paulo (R$ 114,1 milhões), Palmeiras (R$ 102,6 milhões), Cruzeiro (R$ 92,7 milhões), Coritiba (R$ 50,4 milhões) e Atlético-PR (R$ 20,1 milhões).
Aragaki completou dizendo que a única forma de redução é um novo acordo entre o governo e os clubes, caso contrário os número continuarão a subir. Apesar das dívidas aumentarem, os clubes arrecadaram mais, aumentando em 14,7% nas receitas entre 2008 e 2009. O clube de maior receita no ano passado foi o Corinthians (R$ 181,5 milhões), seguido pelo Internacional (R$ 176,2 milhões) e o São Paulo (R$ 114,1 milhões). Do total, 27% foram cotas de televisão (ultrapassando as cotas de TV), 21% de transferência de jogadores, 16% dos patrocínios e publicidades e outros 12% das bilheterias.
Foto: Internet
Segundo a matéria publicada na Agência Brasil, último dia 9, os valorer tendem a crescer. O estudo mostra que somadas, o valor ultrapassa a casa dos R$ 2,4 bilhões em 2009. Em 2006 era de R$ 1,3 bilhão, correspondendo à 52% das dívidas fiscais, seguidas pelas divídas cível e trabalhista (25%) e empréstimos (23%).
Já no ano passado, essa dívida fiscal era de 57% do total (cerca de R$ 1,3 bilhão), seguida pelos empréstimos (23%) e cível e trabalhista (19%).
“O aumento se deve porque a principal dívida dos clubes é a fiscal, com o governo. São os impostos atrasados. O governo até criou uma loteria, a Timemania, que viria a angariar parte da receita da loteria para abater essas dívidas. Mas o fato é que a loteria não vingou porque as receitas não são grandes, o clube parcelou 100% de suas dívidas nessa Timemania - em 240 parcelas - e agora tem de honrá-las. E como o clube não paga, sob os passivos de impostos incidem uma variação da taxa Selic [taxa básica de juros do governo federal], que é alta, e mais uma multa. Então, a tendência é que os passivos continuem aumentando”, explicou Carlos Aragaki, um dos responsáveis pela estudo.
Dois clubes cariocas estão na ponta do ranking. O Fluminense liderava, ano passado, com R$ 319,7 milhões (R$ 162,2 milhões eram fiscais), seguido pelo Botafogo com R$ 301 milhões (R$ 152,7 milhões fiscais). Só que o Flamengo tem a maior dívida fiscal, em R$ 223,6 milhões.
Os maiores devedores, incluindo qualquer débito, segue com o Atlético-MG (R$ 293,4 milhões), Vasco (R$ 291 milhões), Flamengo (R$ 277,8 milhões), Santos (R$ 153,5 milhões), Internacional (R$ 142,9 milhões), Corinthians (R$ 128,6 milhões), Grêmio (R$ 126 milhões), São Paulo (R$ 114,1 milhões), Palmeiras (R$ 102,6 milhões), Cruzeiro (R$ 92,7 milhões), Coritiba (R$ 50,4 milhões) e Atlético-PR (R$ 20,1 milhões).
Aragaki completou dizendo que a única forma de redução é um novo acordo entre o governo e os clubes, caso contrário os número continuarão a subir. Apesar das dívidas aumentarem, os clubes arrecadaram mais, aumentando em 14,7% nas receitas entre 2008 e 2009. O clube de maior receita no ano passado foi o Corinthians (R$ 181,5 milhões), seguido pelo Internacional (R$ 176,2 milhões) e o São Paulo (R$ 114,1 milhões). Do total, 27% foram cotas de televisão (ultrapassando as cotas de TV), 21% de transferência de jogadores, 16% dos patrocínios e publicidades e outros 12% das bilheterias.
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