Eles bem que tentam disfarçar, tentam blindar, mas já é inegável que uma crise no Goiás já esteja instalada há tempos. Hoje, o vice-lanterna da Série A do Brasileirão conhece a crise mais de perto, e pior, de modo fulminante.

Jogadores com salários atrasados, "bichos" - aquela premiação gordinha ou o famoso bônus que eu, você e muita gente  gostaria de receber  - atrasados, aliás 14 "bichos" atrasados. O rendimento já vem sendo visível em campo, o que prova que a crise é muito mais séria lá para os lados do esmeraldino.

Os atletas tentam disfarçar, alegando compromisso junto ao clube, dentre outras coisas. Mas não é assim tão simples.

Uma nota oficial emitida pelo clube diz o seguinte:

"Em mais um capítulo da conturbada vida política do clube, Syd de Oliveira se reuniu com o presidente do Conselho Deliberativo, Hailé Pinheiro, que teria sugerido ao presidente que renunciasse ao cargo administrativo do Goiás. Syd espantou qualquer possibilidade disso acontecer e que só renunciaria por infarto, derrame ou tiro." 


Syd de Oliveira, se reuniu com o presidente do conselho, Hailé Pinheiro, onde este último pediu que o presidente renunciasse, senão a crise poderá ficar ainda pior. O rebaixamento está visível, Leão, de ultrapassado e inimigo da imprensa, não poderá fazer nada para evitá-lo. Aliás, não faz nada em nenhum clube que passa, isso na atualidade.

Um plantel com salários altos e que não rendem em campo ou que estão sendo até terceiro reserva do time, que é o caso do Felipe, que ganha R$ 120 mil reais para ser reserva do reserva no setor ofensivo, é o sinônimo de uma pura falta de planejamento no clube. Uma alta incompetência que reina  o mundo do Goiás.

Na última quarta-feira (18), uma nova acusação envolveu o nome do presidente, de que ele teria escrito uma  carta, entregue aos conselheiros na reunião de terça-feira, onde o presidente teria afirmado que o Goiás pagou algumas equipes para não ser rebaixado no Brasileirão de 2007. A assessoria nega que o presidente redigiu a suposta carta. Uma nova novela de acusações e troca de farpas vem por ai, ou seja, mais crise.

E assim, o Goiás deverá abrir a porta dos desesperados e atender a Dona Crise, que deve vir de mala e cuia para ficar morando de favor. E o Goiás que se vire pra sustentá-la. Ou não.