por espn
Jorginho, auxiliar técnico de Dunga na seleção brasileira, pode ter  contrariado uma recomendação sugerida pela própria comissão técnica na  África do Sul. Segundo a edição deste domingo do jornal Folha de S.  Paulo, o braço direito de Dunga teria trazido a família para  Johanesburgo, apesar de defender o isolamento do elenco.
"Desde o  primeiro dia da Copa Sul-africana, sua mulher e seus filhos estavam em  Johanesburgo. O fato só foi descoberto mais tarde pelos jogadores, que  se sentiram traídos pelo auxiliar técnico. A partir daí, Jorginho foi  perdendo o poder no grupo", diz a nota.
Ainda segundo o diário, Jorginho também teria desagradado os dirigentes  da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) por influenciar na  contratação de evangélicos para a delegação.
"Ele era um dos  líderes da ala religiosa da seleção. Jorginho aparelhou a delegação  brasileira de evangélicos. Ele foi o responsável pela contratação de  Marcelo Cabo para ser 'espião' de Dunga do Mundial.
Amigo de  Jorginho de igreja, ele só trabalhou em clubes pequenos do futebol, como  o Bonsucesso, o Bangu e o desconhecido Atlético de Tubarão (SC). O  ponto alto da carreira dele (Marcelo Cabo) foi ter sido auxiliar técnico  de Marcelo Paquetá na seleção da Arábia Saudita, em 2002.
Jorginho  influiu até na escolha dos seguranças da seleção. Um deles foi colocado  no posto por ser evangélico", explica o jornal.
Ao lado de  Dunga, Jorginho comandou a seleção brasileira nos últimos três anos e  foi figura polêmica, principalmente em entrevistas coletivas.  Considerado braço direito do treinador, o auxiliar técnico ainda não  confirmou sua saída ou permanência do cargo.
 








