por globoesporte.com
O Fluminense não vai liberar Muricy Ramalho para ser técnico da Seleção Brasileira. A informação foi confirmada por dirigentes tricolores na tarde desta sexta-feira, após uma reunião com o treinador. A CBF, por sua vez, informou que não se posicionará oficialmente enquanto não receber uma resposta oficial do treinador.
Após ser convidado para ser o novo técnico da Seleção, Muricy foi para as Laranjeiras, onde se reuniu com dirigentes do Fluminense. Depois, se dirigiu para o campo realizar um treinamento, mas não fez qualquer pronunciamento. O treinador só falará após o clássico contra o Botafogo, domingo, às 18h30m, no Engenhão, mas o presidente tricolor Roberto Horcades garante: ele não deixará o clube e terá seu contrato renovado até dezembro de 2012.
- A posição oficial do Fluminense tem que ser dada. O Muricy vai continuar no clube cumprindo o contrato como deve ser. Pessoas do nível dele são necessárias no futebol - disse o dirigente.
O presidente do patrocinador do clube, Celso Barros, tomou a palavra em seguida e garantiu que o treinador terá o seu contrato renovado até dezembro de 2012.
- Deixamos combinada a renovação até dezembro de 2012. O Muricy, uma pessoa que cumpre seus contratos, já estava apalavrado com o Fluminense. Estamos no início de um trabalho com ele, que esperamos que seja longo e vitorioso - disse Barros.
No contrato com o Fluminense, Muricy Ramalho poderia deixar o clube caso tivesse um convite para comandar a Seleção Brasileira. Mas o treinador preferiu ficar no clube carioca.
- Ninguém pediu (para romper o contrato). O presidente da CBF não pediu para liberá-lo, e nós procuramos respeitar o acordo que o Muricy tem até o fim do ano. Existe uma palavra - afirmou Barros.
- O (presidente da CBF) Ricardo Teixeira já deu a posição dele, e a nossa é a de que o Muricy fica só no Fluminense. Se o clube pudesse liberá-lo, faríamos isso. Mas não temos interesse nenhum. É um projeto, não só para agora, e ele está muito feliz aqui - garantiu Antunes.
Muricy Ramalho se reuniu pela manhã, por cerca de uma hora e meia, com o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, em um clube de golfe da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. O treinador aceitou o convite, mas disse que precisava falar com os dirigentes cariocas sobre a decisão. Ao chegar às Laranjeiras, o treinador escutou da diretoria que não aconteceria um divórcio amigável e que o clube não o liberaria. O Fluminense e a CBF não tem um bom relacionamento por causa da última eleição do Clube dos 13, vencida por Fábio Koff.