A Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) confirmou para a segunda quinzena de outubro a primeira edição da Copa Libertadores Feminina, que reunirá, no Brasil, os campeões nacionais dos dez países filiados à entidade. A expectativa é que este seja um grande passo para o crescimento da modalidade no continente.

De acordo com o representante da Conmebol no Brasil, Hildo Nejar, o futebol feminino é desenvolvido apenas em poucos países, como Brasil e Argentina. Nos outros, ainda precisa evoluir bastante, o que ele espera que aconteça após a realização deste torneio continental.

“O futebol ainda não caminha totalmente na América do Sul. É bem desenvolvido no Brasil, na Argentina e no Uruguai, mas há outros países em que não se caminha direito. Mas vai crescer, certamente, depois desta Libertadores”, explicou o dirigente ao site Justicadesportiva.com.br, confirmando ainda que o Sul-Americano Sub-17 acontecerá em Campo Grande/MS.

Segundo Nejar, a competição terá a chancela da Fifa. De acordo com ele, o presidente Joseph Blatter é um dos maiores incentivadores do futebol feminino e que também está na pauta a realização do Campeonato Mundial, no mesmo molde do masculino, que neste ano acontecerá nos Emirados Árabes. “Esta é uma das metas principais do presidente Blatter, que dá bastante ênfase ao futebol feminino, e nossa também aqui no Brasil, que sempre é bem representado em todas as competições”, completou Nejar.

A Libertadores Feminina acontecerá em duas cidades brasileiras: Santos e mais uma a ser definida, mas que já se sabe que será no interior de São Paulo. Atual campeão da Copa do Brasil, o Peixe será o representante brasileiro. Além dele, participarão os campeões nacionais da Argentina, Uruguai, Paraguai, Chile, Equador, Colômbia, Peru, Bolívia e Venezuela.

Texto de Leandro Dutra