Mesmo perdendo o jogo por 3x2 para o Santo André, com bola na trave no final do jogo, o peixe coroou a garotada de ouro com o título do Campeonato Paulista 2010.
"No Santos, sem sofrimento, não tem graça". Assim resumiu o lateral esquerdo Léo após a conquista do título do Campeonato Paulista mesmo com a derrota por 3 a 2 para o Santo André. Como fez melhor campanha e venceu o primeiro jogo pelo mesmo placar, o Santos podia perder por um gol de diferença que seria campeão. Foi o que aconteceu, mas com requintes de crueldade.
A torcida santista esperava uma final de Campeonato Paulista mais tranquila, com muitos gols, show dos garotos do time e goleada. De tudo isso, o que ela realmente viu foram vários gols: os cinco da partida foram todos marcados no primeiro tempo o que gerou momentos de perplexidade, tensão e drama. O grito de "é campeão" só foi ser ouvido quando o árbitro apitou o fim da partida e não havia mais como o Santo André incomodar.
Não deu nem tempo de o torcedor confirmar as suas expectativas. Logo no primeiro minuto o Santo André ficou na frente do placar em uma bobeada geral da defesa. Atônitos, os torcedores passaram a gritar músicas de incentivo para acordar o time. Deu certo. Sete minutos depois, Neymar recebeu passe de Robinho, fez fila e marcou um golaço.
Com a tranquilidade devolvida, os torcedores nem imaginavam que logo mais voltariam a ficar em silêncio para entender como o time sensação do país estava dificultando a comemoração. Primeiro foi uma bola na trave, depois um gol mal anulado, até que Alê aproveitasse de cabeça uma cobrança de escanteio e deixa-se o Pacaembu mudo. E olha que eram mais de 36 mil torcedores - menos de mil eram do Santo André -, que na segunda vez que o Santos ficou atrás do placar demoraram para cantar o clássico "Santos é o time da virada".
A apreensão na arquibancada virou tensão com os primeiros lances de expulsão. A torcida já vinha irritada com Salvio Spinola e ficou revoltadíssima quando a arbitragem mandou para fora do campo o lateral Léo e o atacante do Santo André Nunes.
Apesar da apreensão, o alívio voltou com o golaço de Neymar. Golaço pela jogada de Paulo Henrique Ganso, que de letra, colocou o amigo na cara de Júlio César para empatar a partida. Uma comemoração de título com empate parecia ser mais tranquila do que com uma derrota.
Com mais uma expulsão - de Marquinhos, que deu um carrinho por trás - Salvio Spinola voltou a ser o alvo da torcida. Mal sabiam que ele havia dado uma mão ao anular gol legítimo de Rodriguinho no meio do primeiro tempo.
Com os nervos já bem exaltados, o santista ficou mais uma vez incrédulo quando o Santo André acertou um contra-ataque mortal e envolveu a defesa do seu time para chegar ao terceiro gol. Um gol à lá Santos que fez muita gente se sentir como os adversários da melhor equipe do campeonato.
No segundo tempo não houve gols. Mas a tensão da partida aumentou bem mais. Com um jogador a menos, o Santo André partiu para cima para tentar o gol do título. Ele quase veio aos 5min da etapa final. Bruno César se aproveitou de erro adversário, serviu Rodriguinho que invadiu a área, driblou Felipe e na hora de chutar não acertou o pé. Arouca salvou em cima da linha e teve comemoração digna de golaço.
A apreensão santista foi aumentando conforme o tempo passava e o Santo André não dava mostras de cansaço. No momento em que conseguiram se animar um pouco mais e até a puxar cantos mais otimistas, Roberto Brum - que entrou no lugar de Neymar e rendeu gritos de "burro" a Dorival - foi expulso e deixou tudo mais complicado ainda.
Cada subida de ataque do Santo André fazia com que os torcedores sofressem e Felipe virasse o herói do jogo. Mesmo sem fazer defesas dificílimas, só o fato de o rebote não ser dado já era glória para todos no Pacaembu.
Tanta tensão fez o grito de "é campeão" ficar tímido. Ainda mais com a bola na trave de Rodriguinho, aos 44min de jogo. O lance que quase enfartou muita gente no Pacaembu gerou certos exemplos de desespero, só acalmados com o fim da partida. Aí sim, com uma explosão de alegria bem mais intensa e finalmente com o grito símbolo de quem conquista um título.
"No Santos, sem sofrimento, não tem graça". Assim resumiu o lateral esquerdo Léo após a conquista do título do Campeonato Paulista mesmo com a derrota por 3 a 2 para o Santo André. Como fez melhor campanha e venceu o primeiro jogo pelo mesmo placar, o Santos podia perder por um gol de diferença que seria campeão. Foi o que aconteceu, mas com requintes de crueldade.
A torcida santista esperava uma final de Campeonato Paulista mais tranquila, com muitos gols, show dos garotos do time e goleada. De tudo isso, o que ela realmente viu foram vários gols: os cinco da partida foram todos marcados no primeiro tempo o que gerou momentos de perplexidade, tensão e drama. O grito de "é campeão" só foi ser ouvido quando o árbitro apitou o fim da partida e não havia mais como o Santo André incomodar.
Não deu nem tempo de o torcedor confirmar as suas expectativas. Logo no primeiro minuto o Santo André ficou na frente do placar em uma bobeada geral da defesa. Atônitos, os torcedores passaram a gritar músicas de incentivo para acordar o time. Deu certo. Sete minutos depois, Neymar recebeu passe de Robinho, fez fila e marcou um golaço.
Com a tranquilidade devolvida, os torcedores nem imaginavam que logo mais voltariam a ficar em silêncio para entender como o time sensação do país estava dificultando a comemoração. Primeiro foi uma bola na trave, depois um gol mal anulado, até que Alê aproveitasse de cabeça uma cobrança de escanteio e deixa-se o Pacaembu mudo. E olha que eram mais de 36 mil torcedores - menos de mil eram do Santo André -, que na segunda vez que o Santos ficou atrás do placar demoraram para cantar o clássico "Santos é o time da virada".
A apreensão na arquibancada virou tensão com os primeiros lances de expulsão. A torcida já vinha irritada com Salvio Spinola e ficou revoltadíssima quando a arbitragem mandou para fora do campo o lateral Léo e o atacante do Santo André Nunes.
Apesar da apreensão, o alívio voltou com o golaço de Neymar. Golaço pela jogada de Paulo Henrique Ganso, que de letra, colocou o amigo na cara de Júlio César para empatar a partida. Uma comemoração de título com empate parecia ser mais tranquila do que com uma derrota.
Com mais uma expulsão - de Marquinhos, que deu um carrinho por trás - Salvio Spinola voltou a ser o alvo da torcida. Mal sabiam que ele havia dado uma mão ao anular gol legítimo de Rodriguinho no meio do primeiro tempo.
Com os nervos já bem exaltados, o santista ficou mais uma vez incrédulo quando o Santo André acertou um contra-ataque mortal e envolveu a defesa do seu time para chegar ao terceiro gol. Um gol à lá Santos que fez muita gente se sentir como os adversários da melhor equipe do campeonato.
No segundo tempo não houve gols. Mas a tensão da partida aumentou bem mais. Com um jogador a menos, o Santo André partiu para cima para tentar o gol do título. Ele quase veio aos 5min da etapa final. Bruno César se aproveitou de erro adversário, serviu Rodriguinho que invadiu a área, driblou Felipe e na hora de chutar não acertou o pé. Arouca salvou em cima da linha e teve comemoração digna de golaço.
A apreensão santista foi aumentando conforme o tempo passava e o Santo André não dava mostras de cansaço. No momento em que conseguiram se animar um pouco mais e até a puxar cantos mais otimistas, Roberto Brum - que entrou no lugar de Neymar e rendeu gritos de "burro" a Dorival - foi expulso e deixou tudo mais complicado ainda.
Cada subida de ataque do Santo André fazia com que os torcedores sofressem e Felipe virasse o herói do jogo. Mesmo sem fazer defesas dificílimas, só o fato de o rebote não ser dado já era glória para todos no Pacaembu.
Tanta tensão fez o grito de "é campeão" ficar tímido. Ainda mais com a bola na trave de Rodriguinho, aos 44min de jogo. O lance que quase enfartou muita gente no Pacaembu gerou certos exemplos de desespero, só acalmados com o fim da partida. Aí sim, com uma explosão de alegria bem mais intensa e finalmente com o grito símbolo de quem conquista um título.
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