Assim, as obras dos estádios para o Mundial de 2014 estão sendo monitoradas de forma a cumprir cada uma dessas especificações. Quem está à frente da monitoração é Felipe Faria, diretor de relações institucionais do Green Building Council Brasil, empresa responsável pela fiscalização, a quem cabe também avaliar e emitir o certificado verde, concedido a edificações ambientalmente corretas. Com esta iniciativa, o Brasil estará fazendo história por sediar pela primeira vez um Mundial ecologicamente correto. Farias defende que para essa ação, é preciso tornar a sustentabilidade um conceito nacional. “Esse movimento de certificação dos estádios para a Copa do Mundo é único. Existem alguns estádios certificados fora do Brasil, principalmente nos Estados Unidos, como em Los Angeles, Miami e Washington, mas nenhum movimento integrado com diversas construtoras, operadoras e equipes de projetos que compartilham informações, trocam experiências e buscam a certificação de todas as arenas dentro desse evento esportivo” afirmou em entrevista ao SporTV News. A FIFA, também se mostrou interessada com o conceito de sustentabilidade. Assim, o primeiro passo da organização será exigir a obtenção de certificados ecológicos para os estádios dos futuros Mundiais. [ Leia + ]
Roupa nova
Começou o ano e os clubes começam a apresentar seus uniformes para temporada 2012. Confira os novos mantos sagrados:
Sem taja, Seleção Brasileira mostra novo modelo nike |
Agora de nike, modelo do tricolor baiano é apresentado |
Antes da apresentação oficial, novo uniforme do Flamengo já é vendido |
Parecido com o uniforme da seleção, Colorado agora é nike |
Hexacampeão pernambucano, Náutico, apresentou seu uniforme |
Com manto e patrocinador novo, Palmeiras tenta fazer 2012 melhor que 2011 |
Com mais branco, Santa Cruz apresenta uniforme coral pra 2012 |
Novo manto que Neymar poderá brilhar |
Coxa e seu novo modelo nike |
Do JC Online
A construtora Odebrecht confirmou, no final da tarde desta sexta (3/2), a demissão de 62 funcionários que estiveram envolvidos na paralisação das obras da Arena da Copa, em São Lourenço da Mata. Os trabalhadores passaram nove dias de braços cruzados. O número é bem inferior aos 300 repassados pela manhã pela comissão que estava à frente do movimento. Bem menor ainda do que foi informado ao sindicato da categoria, o Sintepav.
“Não tivemos nenhum contato oficial com a empresa, por isso fica difícil falar em quantidade. Mas os trabalhadores passaram que esse número chega a 540, entre os que foram impossibilitados de entrar e os que pediram para sair”, declarou Leodelson Bastos, um dos assessores do Sintepav, Sindicato dos Trabalhadores na Construção de Estradas, Pavimentação e Terraplenagem em Geral. Por sua vez, a Odebrecht não se pronunciou sobre possíveis pedidos de demissão.
É bom lembrar que além de reivindicar aumento de alguns benefícios, como cesta básica (de R$ 80 para R$ 120), os operários também reclamam do autoritarismo dos responsáveis pela segurança da obra. O retorno às atividades só ocorreu porque na quinta (2/2), o Tribunal Regional do Trabalho de Pernambuco (TRT-PE) julgou a paralisação como “abusiva”. O departamento jurídico do sindicato afirmou que vai recorrer da decisão da Justiça e também tentar reverter as demissões. Antes do impasse, 2.400 pessoas trabalhavam na construção do estádio para a Copa do Mundo de 2014.
A Odebrecht se posicionou através de uma nota:
As grandes obras de engenharia se valem de um mecanismo de gestão que busca a renovação de sua equipe de mão de obra, visando alcançar a produtividade necessária para a realização do empreendimento. Na Arena Pernambuco, a cada novo ciclo de contratação, os colaboradores com nível técnico e de produção muito abaixo do restante da equipe, assim como os que prejudicam o andamento dos trabalhos por indisciplina ou má-fé, são desligados. De novembro de 2011 a janeiro deste ano, foram 303 desligamentos e 1.212 contratações.
Com a declaração pelo TRT/PE da ilegalidade da greve - movimento promovido por uma minoria que paralisou a obra e pôs em risco um projeto de importância para o Estado de Pernambuco - esse processo natural de renovação poderia se valer da prerrogativa legal da "Justa Causa". No entanto, apesar de sua legitimidade, o mecanismo ainda não foi usado. Todos os 62 integrantes demitidos até o momento, por iniciativa do empregador, foram desligados sem justa causa. Com essa medida, a empresa busca fortalecer o conjunto de iniciativas de relacionamento com o objetivo de ampliar e qualificar, cada vez mais, o diálogo com os colaboradores e seus representantes.
Definição só será conhecida na próxima quinta-feira Foto: Blog Tv Jornal -Recife |
Por Folha de Pernambuco
Pela primeira vez desde que foi iniciada a construção da Arena Pernambuco, em outubro de 2010, a Odebrecht admitiu em nota, nesta terça-feira, que a paralisação dos trabalhadores, iniciada exatamente há uma semana, está comprometendo o cronograma de obras do estádio. A afirmação da empreiteira surge logo após o término da audiência de instrução, contestação e apresentação de documentos entre a construtora e líderes do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplanagem (Sintepav-PE). No encontro, realizado nesta terça-feira, no Tribunal Regional do Trabalho de Pernambuco (TRT-PE), mais uma vez as duas partes não chegaram a um acordo e, portanto, a paralisação deve se estender pelo menos até esta quinta-feira.
O reconhecimento da construtora em relação ao comprometimento do cronograma das obras vai de encontro ao discurso oficial do Governo. Em várias entrevistas, tanto o secretário estadual, Ricardo Leitão, quanto o secretário municipal da Copa do Mundo, Amir Schvartz, reafirmaram que o roteiro de atividades do estádio não sofreria grandes atrasos e nem comprometeria a participação de Pernambuco na Copa das Confederações, em 2013, apesar da paralisação dos trabalhadores. Vale lembrar que em março, Recife receberá a importante visita do secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, que será acompanhado de Ronaldo e Pelé. Uma boa impressão do dirigente francês pode manter otimismo do estado em sediar o evento-teste do Mundial. O anúncio oficial das sedes para a competição só será confirmado em junho, mês que está previsto para ocorrer a vistoria final da Fifa na Arena. Sobre o pedido da Odebrecht feito junto ao TRT-PE para que seja declarada a ilegalidade da paralisação, que tinha julgamento previsto para esta terça-feira, segundo a assessoria da empreiteira, não ocorreu e está marcado para acontecer na quinta-feira (02). Caso o movimento seja considerado ilegal, os funcionários que atuam na construção da Arena terão que voltar imediatamente ao trabalho, senão, a paralisação continua e as negociações voltam à estaca zero, prejudicando substancialmente o andamento das obras. Atualmente, trabalham na construção do estádio 2.397 pessoas. A Arena tem hoje 32% das obras concluída. Em relação à pauta de reivindicações dos trabalhadores, colocada na mesa para negociação com a Odebrecht nesta terça-feira, durante a audiência no TRT, mais uma vez não ocorreu avanços. “Conversamos com a empresa, mas eles não se mostram interessados em querer ajudar. Pedimos o aumento da cesta básica para R$ 120, PLR de R$ 180, estabilidade para a comissão dos trabalhadores que representa o sindicato no canteiro, além do fim da proibição para a entrada no canteiro da obra”, alega o assessor do Sintepav, Rogério Rocha. Em nota enviada na última semana, a construtora informou que em “momento algum” os funcionários ou pessoas ligadas ao sindicato foram impedidos de entrar no canteiro.
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